O vaqueiro nordestino é herói do sertão
Ele monta em seu cavalo tem o nome alazão
Pode ser nas vaquejadas, em uma mata fechada
O que vale boi no chão
Ele sai fazendo aceiro em qualquer mata fechada
Pode ser de tardezinha ou até de madrugada
Derruba o boi no chão encareta com gibão
E depois solta na mata, toca o boi no carreiro
Até chegar na estrada
Ele olhou no seu relógio, é quarta de madrugada
Passa mão em sua perneira
Sentir aquela está molhada de uma chuva que caiu
As duas da madrugada
Vai chegando na fazenda já amanhecendo dia
O patrão todo animado, fica naquela alegria
Responde para a sua amada um vaqueiro que
Nem esse tem que zelar todo dia
Vou terminar a toada que eu fiz para todos
Os vaqueiros, peço a todos os
Patrões e a todos fazendeiros que zele das suas
Fazendas, mais não despreze os vaqueiros